20 de abril de 2012

Quando a credibilidade de um veículo de comunicação é arranhada?


Francis Himmer – Grupo UN/Minas Gerais 

A credibilidade do Grupo UN de Notícias foi prejudicada no início deste em algumas cidades de Minas Gerais. Sites de municípios mineiros criticaram reportagens produzidas por nossa equipe que diziam sobre o avanço das drogas naquelas localidades, ao entender de forma deturpada os textos, os editores destes sites visivelmente tentaram colocar seus leitores contra nossos jornalistas. 

Em janeiro e fevereiro de 2012 foram publicados levantamentos jornalísticos sobre o aumento do consumo de entorpecentes nas cidades de Capelinha e Itamarandiba, os editores entenderam os dados como sendo uma pesquisa feita por nossa equipe nas cidades, entendimento errado e que causou transtornos ao Grupo UN, inclusive com possibilidade de processo na justiça. Como não souberam entender o que estavam lendo, os editores confundiram os leitores e tentaram desmoralizar nosso trabalho. 

Após a polêmica e a confirmação dos dados por intermédio de outras fontes jornalísticas, esses mesmo editores que distorceram nossa competência não pediram desculpa ou mesmo fizeram qualquer tipo de retratação sobre os danos que nos foram causados. O que ficou foi o incompreendido e a sensação de sensacionalismo da nossa parte, prática que abolimos no Grupo UN. Nosso jornalismo é pautado na verdade e nos fatos e damos a liberdade aos nossos profissionais de fazerem levantamentos próprios, sem que esses números contenham dados de órgãos governamentais. 


Quando o jornalista não sabe ler – Não é obrigação que um meio de comunicação da internet tenha em seu quadro de colaboradores jornalistas que saibam entender um texto, apesar de que, a boa leitura cabe a todos. O Grupo UN tem em seu quadro de profissionais pessoas capazes de interpretar o que estão lendo, infelizmente isso não ocorreu nas cidades citadas. 

Os editores interpretaram da maneira deles e publicaram as matérias destorcidas e influenciaram o público erroneamente. Deveriam ter a capacidade de, pelo menos, reconhecer seus erros e terem feito uma retratação do Grupo UN que foi criticado unicamente pelo fato de Capelinha e Itamarandiba estarem concorrendo a um campus d UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri).     

Essa atitude nos deixa perplexos de onde estamos indo com o jornalismo deste país. Sempre que cometemos erros fomos profissionais o suficiente a reconhecê-los e corrigi-los imediatamente, mas isso não ocorre com todos, o que é uma pena para a profissão que tem a alcunha de ser uma das mais importantes do Brasil e do mundo.  
    

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