21 de abril de 2012

Produtor do Grupo UN/Brasília marca encontro com prostituta em troca de 2 pedras de crack


Tiago Costa – Grupo UN/Brasília

O produtor de reportagens do Grupo UN/Brasília marcou por telefone um programa com uma prostituta da cidade de Novo Gama, região do Entorno do Distrito Federal. O encontro seria feito em troca de duas pedras de crack, mas o jornalista não foi no dia marcado para o programa.

O tráfico de drogas tem crescido a níveis considerais em Brasília e no Distrito Federal, com essa atividade criminosa cresce também a prostituição em troca de entorpecentes e a violência urbana, tornando a região uma das mais violentas do Brasil. Em matéria publicada pelo Grupo UN, em dezembro de 2011, a realidade da prostituição vinculada ao tráfico já tinha sido abordada, mostrando que no Centro-Oeste o índice era de 59% de prostitutas que faziam programas a troco de drogas.     

Outros encontros também foram marcados em Goiânia (GO) e em outras cidades do Entorno de Brasília, todos por telefone, em nenhum deles nosso produtor esteve presente. Quando não pediam drogas, as garotas de programas pediam valores entre R$ 10 e R$ 50 e davam evidencias de que o dinheiro seria para manter o vício, especialmente em crack e cocaína. Ainda por telefone, algumas delas disseram que se tivesse “bebidas e drogas” o programa sairia ainda mais barato.

Em outra ocasião, uma prostituta disse: “se você for gatinho e me der uma porção de cocaína ou umas duas pedras de crack, nem te cobro pelo sexo. A transa sai de graça”. Outra ofereceu: “ por dois pinos de cocaína e 4 pedras de crack, levo uma amiga e gente faz a festa”. Novo Gama tem 92,788 mil habitantes (Censo IBGE/2010) e é uma das cidades com maior índice de criminalidade na região do Entorno.

20 de abril de 2012

Prefeitura de Aracanguá sorteia chaves de casas populares sem estarem totalmente prontas


Victor Hudsen – Grupo UN/São Paulo 

O prefeito de Aracanguá, Luiz Carlos do Reis Nonato – Luizão (PT) sorteou as chaves das 30 casas populares da cidade na última quarta-feira (18/04), porém, as residências ainda não estão totalmente terminadas.

Segundo moradores, faltam batentes, portas e janelas em algumas das casas. O que deixou boa parte da população sem entender o sorteio e os futuros inquilinos sem data prevista para a mudança.   

O sorteio das chaves sem as casas populares estarem totalmente prontas já virou chacota nas redes sociais. Alguns usuários do Facebbok parabenizam o prefeito pela iniciativa e pela novidade implantada pela administração de sortear as chaves sem as residências estarem aptas para morar.   

Quando a credibilidade de um veículo de comunicação é arranhada?


Francis Himmer – Grupo UN/Minas Gerais 

A credibilidade do Grupo UN de Notícias foi prejudicada no início deste em algumas cidades de Minas Gerais. Sites de municípios mineiros criticaram reportagens produzidas por nossa equipe que diziam sobre o avanço das drogas naquelas localidades, ao entender de forma deturpada os textos, os editores destes sites visivelmente tentaram colocar seus leitores contra nossos jornalistas. 

Em janeiro e fevereiro de 2012 foram publicados levantamentos jornalísticos sobre o aumento do consumo de entorpecentes nas cidades de Capelinha e Itamarandiba, os editores entenderam os dados como sendo uma pesquisa feita por nossa equipe nas cidades, entendimento errado e que causou transtornos ao Grupo UN, inclusive com possibilidade de processo na justiça. Como não souberam entender o que estavam lendo, os editores confundiram os leitores e tentaram desmoralizar nosso trabalho. 

Após a polêmica e a confirmação dos dados por intermédio de outras fontes jornalísticas, esses mesmo editores que distorceram nossa competência não pediram desculpa ou mesmo fizeram qualquer tipo de retratação sobre os danos que nos foram causados. O que ficou foi o incompreendido e a sensação de sensacionalismo da nossa parte, prática que abolimos no Grupo UN. Nosso jornalismo é pautado na verdade e nos fatos e damos a liberdade aos nossos profissionais de fazerem levantamentos próprios, sem que esses números contenham dados de órgãos governamentais. 


Quando o jornalista não sabe ler – Não é obrigação que um meio de comunicação da internet tenha em seu quadro de colaboradores jornalistas que saibam entender um texto, apesar de que, a boa leitura cabe a todos. O Grupo UN tem em seu quadro de profissionais pessoas capazes de interpretar o que estão lendo, infelizmente isso não ocorreu nas cidades citadas. 

Os editores interpretaram da maneira deles e publicaram as matérias destorcidas e influenciaram o público erroneamente. Deveriam ter a capacidade de, pelo menos, reconhecer seus erros e terem feito uma retratação do Grupo UN que foi criticado unicamente pelo fato de Capelinha e Itamarandiba estarem concorrendo a um campus d UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri).     

Essa atitude nos deixa perplexos de onde estamos indo com o jornalismo deste país. Sempre que cometemos erros fomos profissionais o suficiente a reconhecê-los e corrigi-los imediatamente, mas isso não ocorre com todos, o que é uma pena para a profissão que tem a alcunha de ser uma das mais importantes do Brasil e do mundo.  
    

18 de abril de 2012

Músicas de protesto de Bob Dylan já estão velhas demais

Hugo Bross – Grupo UN/São Paulo

Bob Dylan é um cantor e compositor de 70 anos que escrevia músicas de protesto há algumas dezenas de anos, mas isso não é o que chama mais atenção no músico que nos últimos anos vem enfrentando ainda mais dificuldades com sua voz que não soa bem aos ouvidos da maioria. O protesto do pop star americano já passou, suas canções, antes idolatradas pelo público mais pensante, hoje estão velhas, ultrapassadas pelo tempo e sem chances de vingar em mundo que perde a cada instante o idealismo.

Com versos e melodias profundas, Dylan poderia agradar os fãs mais fervorosos, mas com uma voz cada vez mais “diferente” das demais, o músico vem fazendo apresentações falidas e que desagradam ao público mais fiel ao mito. No Brasil, Bob Dylan falou pouco com os fãs e no palco fez de tudo para esboçar um show de pop. Com uma voz estranha aos ouvidos desde o início de carreira, e agora ainda pior, o revolucionário dos anos 60 merecia ter devolvido parte do que ganhou em suas apresentações na mais recente turnê.

Inconsistente, o norte-americano não é mais o mesmo, e também pudera, agora são 70 anos de vida e outros tantos de estrada. A bateria de shows pelo mundo se chama "Never Ending Tour", a turnê que não tem fim, que começou em 1988 e que, pelo que parece, seria mais adequada que Dylan a finalizasse o mais rápido possível e saísse pela porta da frente do mundo musical. O porta-voz da contracultura nos anos 60 perdeu o brilho, perdeu a voz inconfundível, porém dissonante, e a capacidade de fazer grandes espetáculos.

16 de abril de 2012

Em Nova Luzitânia, se oposição se unisse venceria as eleições

Se a oposição se unisse ela venceria as eleições em Nova Luzitânia, é o que mostra levantamento feito pelo Grupo UN. Atualmente, os virtuais candidatos a prefeito somam 50% dos votos, contra 44% do atual administrador Germiro Ferreira Lima (PSDB). 6% do eleitorado ainda permanecem indecisos.

Os candidatos da oposição separados tem poucas chances de vencer as eleições que acontecem em 7 de outubro. Os atuais vereadores também estão em situação difícil e terão que “suar a camisa” se quiseram se garantir no cargo por mais 4 anos.

A expectativa é que com uma avaliação negativa do atual prefeito, cerca de 60% dos luzitanienses avaliam o governo de Germiro como regular ou ruim, a tendência é pela mudança, mas os candidatos de oposição contam com rejeições acima da do atual prefeito, com isso a união é o melhor caminho.

Ainda segundo o levantamento, que não é uma pesquisa e não tem valor jurídico, Dona Edwirges não venceria o próximo pleito se fosse à candidata cabeça de chave do Partido dos Trabalhadores. De acordo com os dados apurados pelo site, se os candidatos forem Germiro Lima e Dona Edwirges, o PSDB ganhará novamente.

Entre os aspectos negativos que fazem boa parte do eleitorado não votar em Dona Edwirges estão os atrasos de pagamentos salariais na época em que ela foi prefeita e o fato da luz e água da prefeitura terem sido cortadas em vários momentos durante seu governo. Esses fatos não dão garantia, segundo os eleitores de Nova Luzitânia, se os 4 anos de mandato serão confiáveis.  

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